Existem alguns relatos de como os Essênios praticavam Reiky.
No livro “Jesus and the Essenes” de Dolores Canon, encontramos uma passagem em que Sudi descreve uma sessão de cura, feita por Jeshua. Para quem nunca ouviu falar, Dolores Cannon é uma renomada hipnoterapeuta de regressão a vidas passadas que teve uma série de sessões com uma mulher que viveu como um Essênio em Quram, chamado Sudi, e que foi um dos primeiros professores de Jeshua. Mais tarde, Dolores escreveu um livro que se tornou um extraordinário documento representando uma nova forma de pesquisa histórica, e endireita muitas questões não responidas e más interpretações. Em suma, o livro é um relato de diálogos diretos entre uma pesquisadora moderno e um membro da comunidade essênia de Qumran.
Abaixo, um trecho do livro, descrevendo uma sessao de cura feita por Jeshua.
S. Ele era um canal. Eu não posso explicar isso melhor. Ele costumava entrar em meditação com a pessoa a ser curada, e quando estivessem em um estado meditativo, ele transferia energia para pessoa. E às vezes, as pessoas que estavam observando conseguiam ver a energia sendo transferida.
D. Como que parecia?
S. Parecia um brilho de luz, por exemplo, da mão para a parte afetada do corpo da pessoa. E suas auras começavam a ficar mais brilhante. Pessoas que normalmente não viam auras conseguiram vê-las.
S. Por isso, eles meditam em primeiro lugar. A pessoa dizia que queria ser curada, daí eles entravam em um estado meditativo da mente para que eles ficassem receptivos à energia. Porque se eles resistissem, então nada acontecia. Eu não posso explicar isso melhor.
Em um outro trecho:
D. Você pode passar energia para outra pessoa?
S. Ah, sim! Isto é frequentemente usado para a cura. Você teria apenas direciona-lo em pensamento para uma pessoa, e cabe a pessoa aceitá-la ou não. Não é o seu dever de forçar nada para que seja aceito ou não. Não é o seu dever de forçar nada. Ela é oferecida, é tudo isto que se pode fazer. Se a energia não for aceita, ela é canalizada para outra pessoa ou liberada através dos pés.
Daniel Meurois e Anne Givaudan nos revelam aqui o resultado desafiante de suas experiências nos Anais de Akasha, durante dois anos de viagens astrais, no livro “O Caminho dos Essênios”.
Descobrimos que os Essênios davam grande importância para padrões vibracionais, emitidos pelas cordas vocais, adotando exercícios para os seus estudantes ou, melhor dizer, iniciados.
Veja abaixo, trecho do livro:
“Sabei que em nossa língua e em nosso modo de ser existem três sons sagrados que deveis aprender a modular com perfeição. Do seu conhecimento e pronúncia exatos dependerão inúmeras coisas que muitos dentre vós realizarão e que serão vistas pelos outros homens como milagrosas. Os sons são o “A”, o “M” e o “N”. Observareis que não as pronuncio nem no meio do nariz, nem no meio da garganta. Estes sons vêm, quando corretamente colocados, do lugar exato do meu coração físico, do centro de meu peito, da própria raiz da minha respiração. O exercício consiste em fazê-lo ressoar em si o mais próximo possível deste ponto, de modo que toda a caixa torácica se transforme em caixa de ressonância. De olhos fechados, é vosso ser global que deve vibrar nessa hora.”
“…Aprendei, filhos do Único, que neste exato momento, quando tiverdes atingido este estágio, provocareis em vós uma reação em cadeia que fará vibrar em uníssono a totalidade das células que compõem vosso corpo…”
Descobrimos também que usavam a voz durante sessões de cura.
Veja abaixo, um trecho do livro, que relata um episódio em que os Essênios acudiam vários Zelotas feridos, durante um motim com os Romanos. Usaram imposição de mãos, voz e cristais, uma vez tendo limpado os ferimentos e administrado ungüentos à base de ervas. A Fraternidade Essênia considerava as doenças como seres etéreos que se nutriam da força vital de um órgão ou de um corpo inteiro e agiam num plano vibratório diferente.
“As almas enfraquecidas são como a pedra de Magnés, (Provavelmente, trata-se da magnetita, mineral opaco, de cor negra e brilho metálico, que apresenta grande suscetibilidade magnética. (N. da T) ). Elas atraem para si os corpos de baixa vibração, os “seres doentios”.
“Cada órgão emite uma sutil nota musical e o conjunto dos órgãos faz do corpo uma harmonia de onde emana um som de base diretor de todos os outros. Quando um órgão é devorado ou ferido e seu corpo sonoro imediatamente falseia, a melodia do corpo que o contém torna-se discordante.”
“O Irmão que vive só na montanha ensinou-me a fechar todos os dias a porta do meu corpo e a abrir os ouvidos do meu coração para perceber o canto de base de todo o organismo. Para tanto, preciso estender minha mão esquerda um côvado acima do ser deitado, ao nível do côncavo de seu estômago, ou seja, no local da quarta roda de luz (chakra cardíaco). Se a paz reina em minha alma, um sonzinho persistente vem perturbar meu silêncio interior, é o som que se encontra na base da pirâmide da vida desse ser. É necessário então varrer com a mão a totalidade do corpo estendido, mas, agora só a um palmo dele, sem que o contato sonoro seja interrompido uma única vez. Se uma parte do corpo sofre, a pequena nota que fala ao meu coração se modificará imediatamente quando minha mão passar por alto sobre o órgão doente.”
“Só depois disso pode-se dispensar os cuidados. Do fundo de mim devo emitir uma nota musical, a nota exata que meu coração capta. Assim, todo meu ser vibrará com a vida do corpo sofredor e meu canto, embora monótono, será um bálsamo para o órgão cuja voz ficou desafinada. Os da minha alma verão raios de luz saindo do côncavo da minha mão esquerda a fim de voltar a harmonizar o que falta ao ser. Finalmente, um enorme cansaço me invade, mas só se meu amor e minha vontade conseguiram romper todas as barreiras. Muitas vezes, Simão, ao final de duas ou três aplicações, a cura se instala”.
“Quantos seres ainda ignoram que são uma nota no grande teclado do Pai! Quantos sabem que todos juntos compõem um canto perpétuo, um canto de onde devem eliminar os tons de ódio e, pior, de indiferença?”
Continua….